O automóvel é uma maquina muito ineficiente. Mesmo em condições ideais, menos de 15% da potência do combustível é aproveitada para que ele se movimente. Esse rendimento Piora ainda mais no trânsito congestionado das grandes cidades.
Vamos supor que um automóvel com velocidade constante numa estrada plana, retilínea e horizontal. Se a velocidade é constante toda a potência do combustível é inteiramente consumida (isso ocorre por que não há variação da energia cinética), mas como ela é consumida?
Avalia-se, de inicio, que 33% do combustível seja devolvido a atmosfera pelo sistema de exaustão ou descarga e 29% da energia seja dissipada em forma de calor. Sobram para acionar efetivamente o motor 38%. Dessa parcela, no entanto, 13% é perdida internamente, por atrito no próprio motor, em pistões, mancais e bombeamento de ar; a potência útil do motor é portanto de 25%, dessa potência útil, 10% é gasta por atrito no automóvel transmissão, embreagem, câmbio e rolamentos – e 3% é utilizada no bombeamento de óleo, acionamento de freios, sistema elétrico e acessórios, como direção hidráulica e ar condicionado. resta finalmente 12% dessa potência para vencer o atrito dos pneus com o solo e a resistência do ar, ou seja, para movimentar de fato o automóvel.
Fonte: Warning, g. physics theacher, n 18, 1980